EM DESTAQUE – A INVESTIGAÇÃO QUE SE VAI FAZENDO NO OPVC

pt banner 1 OPVC – O que Aqui se Estuda

Numa linha de continuidade, como se pretende de um Obervatório Permanente, o OPVC faz análises periódicas a algumas das estatísticas relacionadas com o crime, procurando também avaliar a inegável e infelizmente alargada criminalidade não reportada.

Uma das linhas de investigação do OPVC procura precisamente analisar, tratar e condensar as estatísticas do crime, num esforço no sentido de mapear a ocorrência de violência e crime, mediante o recurso a indicadores.

A partir de tais análises, a equipa do OPVC apresenta alguns resultados no sentido de que os limites das estatísticas passam por constrangimentos vários, quer na produção dos dados, quer pelas designadas cigras negras, quer mesmo pelas leituras rígidas dos próprios números, que acabam por condicionar a própria construção social do crime e dos que o praticam.

Teresa Reis - Laboratório de Fotografia da UFP

Teresa Reis – Laboratório de Fotografia da UFP

eng banner 1 OPVC – What we analyze

As is desired from a permanent observatory, we develop a continuous research line in the OPVC, studying some of the statistics related to crime.

This OPVC research line seeks to analyze criminality statistics in order to map the occurrence of violence and crime, through the use of indicators.

From these analyzes, the OPVC team presents some results, emphasizing the constraints related to the production of data, linked to the lack that exists about the non-reported crime, and the social construction of crime.

Apresentação Pública de Estudo do OPVC em Parceria com PSP

Apresentação Pública DLS de Gaia

O estudo foi desenvolvido pelas investigadoras Laura M. Nunes e Ana Sani, no âmbito dos trabalhos do Observatório Permanente Violência e Crime e em colaboração com o Comando Metropolitano do Porto – Polícia de Segurança Pública, tendo consistido na elaboração do Diagnóstico Local de Segurança  de Vila Nova de Gaia.

Os principais objetivos da investigação consistiram em obter um conhecimento mais profundo e, simultaneamente, mais alargado sobre as especificidades daquela comunidade, em termos de criminalidade e (in)segurança percebidas. Mais especificamente, procurou-se captar a perceção da população local, quanto aos aspetos seguintes:

  • Criminalidade presente e/ou temida;
  • Experiências de vitimação;
  • Atuação policial;
  • Envolvimento comunitário dos cidadãos;
  • Sentimentos de pertença relativamente à comunidade.

Entre os resultados, podem destacar-se os seguintes:

  • A população local refere a reabilitação dos espaços, o aumento do policiamento e a aposta na prevenção e na educação, como algumas das medidas que poderão contribuir para a sua qualidade de vida e, sobretudo, para o aumento da segurança naquela comunidade;
  • Os inquiridos apontaram o desemprego, a pobreza, o consumo de álcool e/ou drogas ilegais como alguns dos fatores que parecem favorecer a ocorrência de crimes na sua área de residência;
  • Entre os crimes mais temidos pelos participantes no estudo, destacaram-se o roubo e o assalto a residência e, entre os apontados como mais frequentemente observados, salientaram-se o furto, o tráfico de drogas e o roubo;
  • Os vários resultados obtidos permitiram a apresentação de algumas medidas práticas que poderão vir a ser adotadas, numa perspetiva preventiva.
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